Bushido (武士道?, "caminho do guerreiro") é o código de conduta dos samurais, a classe guerreira do Japão medieval, que
cultivava, além da prática das artes militares (bujutsu), o estudo dos
clássicos da filosofia chinesa e japonesa, práticas cerimoniais e de etiqueta e
diversas artes tradicionais (cerimônia do chá, poesia, arranjos florais,
caligrafia, teatro nô, entre outras), em busca do refinamento espiritual e de
uma conduta de vida regida pela honra, coragem, beleza e ética. O pensamento
dos samurais, sintetizado em seu código de honra, o Bushidô, era uma síntese
das principais doutrinas filosóficas e religiosas da época: xintoísmo, confucionismo,
taoísmo e zen-budismo. Estabelecido entre os séculos IX e XII, obteve o seu
apogeu no Período Tokugawa, no século XVII.
As sete principais virtudes cultivadas
pelos samurais são representadas em suas próprias vestes, nas sete pregas do
hakamá (calça larga preta usada hoje em algumas artes marciais, como Aikidô,
Iaidô e Kenbu):
GI: Honestidade e Justiça.
YU: Bravura, Valor.
JIN: Compaixão.
REI: Respeito.
MEIYO: Honra.
MAKOTO: Sinceridade, Verdade Absoluta.
CHUU: Fidelidade.
CREDO SAMURAI
Eu não tenho pais,
faço do céu e da terra meus pais.
Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.
Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão minha língua.
Eu não tenho leis, faço da auto-defesa minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratégia.
Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias meu princípio.
Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.
Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação meus talentos.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.
Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.
Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.
Eu não tenho casa, faço do mundo minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da minha disciplina minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade meus poderes mágicos.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e morte.
Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão minha língua.
Eu não tenho leis, faço da auto-defesa minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratégia.
Eu não tenho projetos, faço do apego às oportunidades meus projetos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias meu princípio.
Eu não tenho táticas, faço da escassez e da abundância minha tática.
Eu não tenho talentos, faço da minha imaginação meus talentos.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência minha armadura.
Eu não tenho castelo, faço do caráter meu castelo.
Eu não tenho espada, faço da perseverança minha espada.